"As nossas tragédias são sempre de uma profunda banalidade para os outros."
Oscar Wilde
segunda-feira, 13 de março de 2017
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
Estado Comatoso
Sendo legitimo e justo que a contratação de professores tenha sido o tema central nas últimas semanas, esta ofuscou a anestesia geral que se vive na classe docente. A enxurrada legislativa produzida nos últimos anos que piorou e degradou as condições profissionais, parece ter sido assimilada e integrada normalmente no quotidiano, sem réstia visivel de qualquer reação indignada.
Tanto a nível do orçamento governamental, a curto e médio prazo, como na agenda sectorial do PS, não existe nenhuma referência positiva à carreira profissional do trabalhador público. Neste contexto, independentemente do partido do ‘arco do poder’ que governar nos próximos anos, pode inferir-se que:
- a progressão na carreira continuará suspensa ad eternum
- os salários serão cortados ad eternum ou definitivamente reduzidos
- está ativado o mecanismo de utilizar a mobilidade especial na classe docente a partir de 2015
- em muitas escolas continuará a colocar-se na componente não letiva trabalho letivo, recorrendo à ambiguidade da legislação que confere discricionariedade à direção, e comprometendo a contratação de novos professores nos anos vindouros
- milhares de professores continuarão ‘congelados’ no mesmo escalão por mais tempo, situação que já se prolonga há 8 ou mais anos, com consequências nefastas a longo prazo, nomeadamente no cálculo do valor da pensão de reforma (caso hipoteticamente ainda exista…)
- a degradação sócio-económica na classe docente tornou-se regular e incremental, com perspetivas de se agravar, caso a municipalização das escolas se faça nos moldes desejados pelo governo
- as alterações legislativas de reformulação dos escalões remuneratórios resultaram em situações injustamente absurdas, de despromoção injustificada, ocorrendo casos de docentes que com 6 anos de diferença de idade, pode estar colocado o mais velho no 8º escalão e o ‘mais novo’ no 4º escalão…
- a indiferença e a ‘sobrevivência do mais apto’ serão o modus vivendi que insidiosamente irá dominando o ambiente escolar, incentivado por politicas de gestão
- respira-se mais frequentemente a hostilidade contra o serviço público, promovendo mais conflitualidade, mais desmotivação, mais desesperança…
- reduzir a profissão ao objetivo principal de manter um salário, mesmo que reduzido, e com isso obter uma satisfação submissa a toda e qualquer indignidade hierárquica, parecerá ser o mote quotidiano dos mais novos com a adesão dos mais velhos…
- não existe nenhuma proposta politica de melhoria do estatuto social docente
- a manipulação psico-emocional dos agentes educativos será mais frequente, sendo-se ‘preso por ter cão e preso por não ter’, levando a uma forma subreptícia de assédio moral para promover a desistência.
"A Educação do Meu Umbigo"
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Conceito de Empresa e Sociedades Comerciais
https://www.google.pt/search?q=conceito+de+empresa&rlz=1C1CHMO_pt-ptPT479PT479&oq=conceito+de+empresa&aqs=chrome..69i57j0l5.7855j0j7&sourceid=chrome&espv=210&es_sm=93&ie=UTF-8
https://www.google.pt/search?q=conceito+de+empresa&rlz=1C1CHMO_pt-ptPT479PT479&oq=conceito+de+empresa&aqs=chrome..69i57j0l5.7855j0j7&sourceid=chrome&espv=210&es_sm=93&ie=UTF-8
Deco alerta que ZON não pode penalizar quem denunciar
contrato
Sandra Henriques
10 Out, 2013, 10:04 / atualizado em 10 Out, 2013, 14:19
A Deco - Associação Portuguesa
para a Defesa do Consumidor alerta que a ZON não pode penalizar os clientes que
tiverem denunciado o contrato por causa da alteração das condições gerais do
documento. Caso contrário, a empresa “terá induzido os clientes em erro, o que
representa uma prática comercial desleal por ação enganosa”.
“A ZON na fatura de setembro
comunicou aos seus clientes que iriam entrar em vigor novas condições gerais a
partir de 1 de novembro e que o consumidor poderia denunciar sem qualquer penalidade.
O problema coloca-se no facto de os consumidores nos terem informado que em
contacto com a ZON terem sido informados por parte da empresa que poderá vir a
aplicar uma cobrança relativa ao período de fidelização”, explica Ana Sofia
Ferreira, da Deco, à Antena1.
A responsável da associação de
defesa do consumidor revela que “da nossa análise à lei e à comunicação da
operadora concluímos que a ZON não pode exigir valores de penalização a quem
quiser deixar de ser cliente, desde logo porque a mensagem enviada aos clientes
na fatura de setembro indica claramente a possibilidade de denunciar o contrato
sem penalidades até 15 de outubro”.
“Se na prática a ZON vier a
contrariar esta informação então terá induzido os clientes em erro, o que
representa uma prática comercial desleal por ação enganosa”, remata.
Entretanto, a Deco já fez seguir
uma queixa para a ANACOM. Contactada pela Antena1, fonte da ZON afirma que há
exceções à situação em que não há qualquer penalização pela denúncia do
contrato e invoca o disposto nos pontos 6 e 7 do Artigo 48.º da Lei das
Comunicações Eletrónicas.
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
"A liberdade, que é uma conquista, e não uma doação, exige permanente busca. Busca permanente que só existe no ato responsável de quem a faz. Ninguém tem liberdade para ser livre: pelo contrário, luta por ela precisamente porque não a tem. Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho, as pessoas libertam-se em comunhão."
Paulo Freire
Verdades da Profissão de Professor
Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para os seus filhos, poucos pais desejam que os seus filhos sejam professores. Isso mostra-nos o reconhecimento de que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, no entanto, permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.
Os pais, alunos e a sociedade, devem repensar os seus papéis e atitudes, pois com elas demonstra-se o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem a sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.
Paulo Freire
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Formação Profissional
Nuno Crato diz que o país precisa de mais formação profissional
Lusa / EDUCARE | 2012-12-14
O ministro da Educação e Ciência afirmou hoje que o país precisa de mais jovens com formação profissional para dar resposta ao mercado de trabalho, no encontro do projeto-piloto do ensino vocacional, na Marinha Grande.
Nuno Crato salientou que o "país não precisa só de licenciados" e que é "importante que haja pessoas que tenham formações profissionais de outro tipo, como técnicos de informática, marceneiros ou auxiliares de enfermagem".
O governante acrescentou que existem "tantas profissões que são necessárias neste mundo e para as quais não se encontra mão de obra". Por outro lado, existem jovens "que querem emprego e não têm", realçando estar preocupado com o desemprego jovem.
"É uma calamidade completamente absurda, quando encontramos empresas que dizem que precisam de trabalhadores especializados e que não os encontram e, ao mesmo tempo, temos jovens que não conseguem encontrar emprego. É nossa responsabilidade conjunta, de professores, Ministério e empresas, fornecer vias que permitam aos jovens terem saídas profissionais", acrescentou Nuno Crato.
O ministro lamentou que exista um "preconceito intelectual, entre algumas pessoas," que, garante, "tem de acabar" dado que "todas as profissões são dignas".
Para isso, o Ministério da Educação e Ciência (MEC) tem "ofertas diversificadas": "Não queremos que os jovens, logo muito cedo, escolham a via que querem seguir. Queremos que possam mudar de via ao longo da escolaridade. Mas queremos que haja uma via profissionalizante que também seja oferecida."
Fonte:http://www.educare.pt/educare/Atualidade.Noticia.aspx contentid=CC5DF95A9E7B2167E0400A0AB8005707&opsel=1&channelid=0
Fonte:http://www.educare.pt/educare/Atualidade.Noticia.aspx contentid=CC5DF95A9E7B2167E0400A0AB8005707&opsel=1&channelid=0
domingo, 9 de dezembro de 2012
Selo do Carro: consumidores surpreendidos com cobranças
No último mês, o Ministério das Finanças emitiu mais de 200 mil notificações para pagamento do Imposto Único de Circulação (IUC). Saiba como evitar problemas futuros.
Fonte: http://www.deco.proteste.pt/dinheiro/impostos/noticia/selo-do-carro-consumidores-surpreendidos-com-cobrancas
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Dia Mundial da Poupança - 31 de outubro
"Nas compras do dia-a-dia, o consumidor deve fazer uma lista de compras dos bens que necessita antes de sair de casa. Deve ir com tempo livre para fazer as compras, de forma a conseguir comparar os preços. Atenção que os preços mais baixos não estão na direção dos olhos", salientou à agência Lusa Fernanda Santos, coordenadora da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO).
De acordo com a responsável, "os produtos mais baratos não são de má qualidade" e é possível "poupar 800 euros se se optar por marcas próprias" da distribuição.
Aproveitar as promoções e os produtos de época e da região são outros dos conselhos que Fernanda Santos deixa aos consumidores, no Dia Mundial da Poupança, que é hoje assinalado.
"Quando se tem uma alimentação saudável, não é necessário pagar mais por alimentos enriquecidos", alertou.
A especialista lembrou que quem levar as refeições para o trabalho, tomando o pequeno-almoço em casa, poderá poupar sensivelmente 100 euros por mês.
"É preciso que as pessoas se habituem a cozinhar mais em casa, até porque a subida do IVA torna mais caras as refeições fora", realçou, acrescentando que também é recomendado "um melhor aproveitamento das sobras alimentares".
Em casa, a poupança de energia, água e gás, a par das telecomunicações, podem render muitos euros no final do mês, lembrou.
Já deixar de fumar (um maço por dia) pode equivaler a uma poupança de 120 euros por mês.
Utilizar mais os transportes públicos e andar a pé, em vez de depender em demasia do veículo próprio, também permite poupar, ainda mais numa altura em que os preços dos combustíveis estão muito elevados, sem esquecer os custos com as portagens e o estacionamento.
"Os pequenos gestos trazem uma poupança significativa", concluiu.
Ler mais: http://visao.sapo.pt/conselhos-da-deco-para-poupar-no-dia-a-dia=f694093#ixzz2AtGjpXw0
sábado, 22 de setembro de 2012
QUINTA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2012
Cyberbullying em Estudo da DECO / PROTESTE
Na sua edição nº 338, de Setembro de 2012, a revistaProteste publica um artigo “Bullying – Tolerância Zero”, relativo a um estudo que levado a efeito com o objetivo de “caraterizar o bullying na escola (através de adultos, sobre a experiência no passado) e nos contextos de trabalho (mobbing) e internet (cyberbullying). O questionário foi enviado a Novembro de 2011 “a uma amostra representativa da população portuguesa, entre os 18 e os 64 anos” dos quais se obtiveram 1240 questionários válidos.
Relativamente ao cyberbullying, o artigo fornece alguns números e informações interessantes. Segundo o estudo da DECO/Proteste, “nos últimos 12 meses, os números variam entre 5 a 10 por cento.”
Relativamente à forma de que se reveste o cyberbullying, o artigo acrescenta que, “regra geral, a estratégia dos agressores é escrever frases replicadas em redes sociais (…) ou mensagens de remetentes desconhecidos, com a intenção de intimidar o ‘alvo’, e provocam medo, preocupação e desconforto”.
Sobre a forma como as vítimas tentam enfrentar o cyberbullying, o artigo refere, que “bloquear o ‘provocador’ da conta de e-mail, do blog ou do sítio na Net é a medida mais recorrente (39%)”, acrescentando que “também há quem não faça nada (21%), informe a polícia (10%), mude a palavra-chave ou endereço de e-mail (9%) ou deixe de visitar o sítio na Net ou o blog (só 1 por cento)”.
À semelhança do que é indicado por outros estudos, por vezes, os agressores também já foram vítimas. “Alguns inquiridos reconheceram ter enviado mensagens para enfurecer ou gozar com alguém ou escrever um ‘post’ no Facebook ou outras redes com esse objetivo.” O artigo acrescenta ainda que “cerca de 43% baseiam esta atitude no facto de não gostarem de fornecer dados completos na Net e 17% por puro divertimento.” A concluir, o artigo refere que “quase 9% referem não ter pensado nas consequências destas atitudes, explicando o comportamento com base no puro divertimento (17%), por imitação (7%) ou por ciúmes (8 por cento).”
No artigo “Bullying, Cyberbullying e Mobbing” abordo outros resultados deste inquérito que atestam a importância de estudantes, pais e encarregados de educação, educadores e professores e restante comunidade educativa participarem, preenchendo ou divulgando o inquérito que o Projecto MiudosSegurosNa.Net se encontra a promover: “Como as Escolas Lidam Com o Bullying, Cyberbullying e Outros Comportamentos Anti-Sociais”.
Agradeço-lhe desde já a sua colaboração, divulgando ou preenchendo este inquérito destinado a saber como as escolas obtêm, registam e gerem queixas de alunos, pais, professores e pessoal escolar, relativamente ao bullying,cyberbullying e outros comportamentos anti-sociais.
terça-feira, 26 de junho de 2012
quarta-feira, 20 de junho de 2012
A educação aos olhos de Daniel Oliveira
O que é que isso interessa? Não sai no exame.
Num país com baixos índices de escolarização e altos níveis de iliteracia, os pais tendem a confundir a preparação, a cultura e o conhecimento dos seus filhos com as notas que eles têm em exames. Este "conhecidómetro" instantâneo transformou-se no alfa e no ómega do nosso sistema educativo. Pouco interessa o que realmente se aprende na escola e qual a utilidade do que se aprende para o desenvolvimento intelectual, cultural, técnico e emocional (desculpem, "emocional" não, que é "eduquês") da criança (desculpem, "criança" não, que é "piegas") e do adolescente. A escola tem apenas uma função: preparar para os examesA.
Um pai um pouco mais exigente, que tente acompanhar os estudos do seu filho, depara-se sempre com a mesma avassaladora e pragmática resposta: "pai, isso não me interessa, não sai no teste"; "mãe, não é assim que está no livro". A nossa escola promove duas coisas: a completa ausência de sentido crítico e a capacidade dememorização. Não desprezo a segunda, muitíssimo longe disso. Mas, se não me levarem a mal, não chega.
Na escola portuguesa também se despreza cada vez mais a capacidade de desenvolver projetos, em grupo ou individualmente, promove-se pouco o desejo de ir mais longe do que é debitado nas aulas e dá-se muito pouco valor à expressão oral. Depois de centenas de exames, um aluno com excelentes notas pode acabar a escola sem saber desenvolver oralmente uma ideia e sem conseguir argumentar num debate. Porque o essencial da avaliação é feita através de provas escritas, sem consulta, e iguais para todos.
Compreende-se esta opção: é aquela que melhor serve o raciocínio do burocrata. E para o burocrata a exigência não se mede por o gosto por aprender (ui, o que eu fui escrever!) e pelo desenvolvimento de capacidades que são forçosamente diferentes, de pessoa para pessoa. O burocrata abomina, pela sua natureza, as variações que lhe estragam os gráficos.
Os testes e exames não servem para avaliar o que se aprendeu nas aulas e fora delas, as aulas é que servem para os alunos se prepararem para os testes e exames. E avaliados de uma forma que, com raríssimas exceções, nunca mais vão voltar a experimentar na sua vida. Nunca mais, em toda a minha vida, me tive de sentar numa secretária e despejar por escrito o que, como a esmagadora maioria dos alunos, tinha decorado uns dias antes.
O ministro Nuno Crato passa por um reformador. Porque alguém meteu na cabeça das pessoas que há uma qualquer relação entre a "escola moderna" (um movimento pedagógico considerado libertário) e as práticas e teorias em vigor nas escolas públicas e no Ministério da Educação. Na realidade, a escola sonhada por Nuno Crato é muito próxima da escola que realmente temos. Ele apenas decidiu agravar todos os seus vícios: a "examinite" aguda, o domínio absoluto do que a gíria estudantil chama de "encornanço" e o predomínio burocrático da avaliação como princípio e fim das funções do ensino. Lamentavelmente, como poderemos ver comparando o nosso sistema educativo com os melhores da Europa - o finlandês, por exemplo, que tem os melhores resultados no mundo apenas tem, que eu saiba, um exame no fim do ensino secundário -, este sistema não prepara profissionais competentes, pessoas interessadas e cidadãos conscientes. Este sistema burocrático, pensado por burocratas, apenas forma excelentes burocratas.
Nuno Crato já tinha criado os exames no final do 2º ciclo e, absoluta originalidade em toda a Europa, no final do 1º ciclo. Promete agora a introdução de mais exames nacionais, no final de cada ciclo, em mais disciplinas. Não tenho a menor dúvida que a medida é popular. Popular entre muitos pais, que podem ver as capacidades dos seus filhos traduzidas em números, sem terem de acompanhar o que eles realmente sabem. Popular entre muitos professores com menos imaginação que têm assim metas bem definidas, sem a maçada de trabalhar com a singularidade de cada aluno.
A escola, como uma fábrica de salsichas, é o sonho do ministro contabilista, do professor sem vocação e do pai sem paciência. Não vale a pena é enganar as pessoas: não se traduz em qualquer tipo de "exigência" (uma palavra com poderes mágicos, capaz de, só por ser dita, transformar a EB 2 3 de Alguidares de Baixo no Winchester College) nem em mais qualificação profissional e humana dos jovens portugueses. Os países que conseguiram dar à Escola Pública essa capacidade seguiram o caminho oposto. Aquele que Nuno Crato abomina.
O meu site de apoio
Criei um site de apoio a este Blog intitulado Site da Alice. Nele podem encontrar fotos de trabalhos meus (e dos meus alunos) e ficheiros de apoio, como este:
terça-feira, 29 de maio de 2012
Indisciplina nas Escolas
A indisciplina na
sala de aula não é um assunto fácil de abordar. Há casos que ultrapassaram os
muros das escolas, tornados públicos e comentados até à exaustão. A comunidade
escolar sabe que o tema é delicado. Há mais casos ou menos tolerância para a má
educação dentro das escolas? Como lidar com o assunto? O que fazer para que as
faltas de respeito não se tornem numa rotina? Os exemplos são importantes, as
relações interpessoais devem merecer toda a atenção e o desenvolvimento de
competências de autocontrolo e autorregulação na infância pode fazer toda a
diferença.
Para Maria José Araújo, docente e investigadora da Escola Superior de Educação do Porto, é preciso alguma atenção a abordar ao tema da indisciplina em contexto escolar. "Temos de ter cuidado para não remeter a discussão desta problemática para o contexto da escola pública e, nesta, para o Ensino Básico, achando que a escola pública é o 'armazém' de todas as desgraças socais". Na sua opinião, os casos mais difíceis de resolução não se podem generalizar sob pena de se ser injusto com alunos e professores. "Frequentemente a dificuldade de discutir a questão da disciplina e/ou falta dela na escola é porque se misturam coisas de âmbitos muito diferentes. Misturam-se aspetos legais, sociais, morais, éticos, etc.", aponta. A escola, pública ou privada, é o local onde crianças e jovens passam grande parte do seu tempo e é olhada como uma instituição que deve promover a participação e a justiça. E há uma pergunta que, segundo a investigadora, deve ser feita. "A questão que se coloca e como é que os estudantes podem participar ativamente nos processos que lhe dizem respeito?" "Se os alunos não se sentem parte da escola não a respeitam e compete aos professores mostrar o que é o respeito. "Que esforço temos nós, professores, de fazer para ajudar os estudantes a compreender que a escola é, também, deles? Esta é uma questão central."
fonte: Educare
|
Professores questionam avaliação de Novas Oportunidades |
Lusa / EDUCARE |
O Sindicato dos Professores do
Norte desconfia das intenções do Governo ao não esperar pelo estudo de Roberto
Carneiro sobre as Novas Oportunidades, optando por dar relevo um outro estudo
que liga o programa à empregabilidade. Fonte: http://www.educare.pt/educare/Educare.aspx |
segunda-feira, 12 de março de 2012
Mural de da Vinci
Pesquisadores podem ter encontrado mural de da Vinci perdido há 500 anos
Cientistas e pesquisadores da área de artes afirmaram nesta segunda-feira que um afresco do mestre renascentista Leonardo da Vinci perdido há cinco séculos talvez ainda exista por trás de uma parede da prefeitura de Florença, na Itália.
O responsável pela descoberta é um projeto de alta tecnologia que usa minúsculas sondas de vídeo. "Com historiadores da arte e cientistas combinando evidência histórica e tecnologia, essa equipe de pesquisa solucionou um mistério de mais de 500 anos", afirmou Terry Garcia, vice-presidente da National Geographic Society, dos Estados Unidos, que financiou a pesquisa.
O projeto para encontrar o que ficou conhecido como o "Leonardo Perdido" é polêmico, em parte porque os pesquisadores tiveram de abrir diversos orifícios em uma obra existente e porque nem todos concordam que o afresco de Leonardo ainda esteja ali.
No início do século 16, os líderes de Florença encomendaram a Leonardo, então no auge da carreira, um enorme afresco celebrando a vitória da República de Florença sobre a milanesa em uma batalha ocorrida nas planícies de Anghiari em 29 de junho de 1440. Leonardo, que considerava a guerra uma "loucura bestial", retratou um grupo de cavalos e cavaleiros em uma luta furiosa.
O responsável pela descoberta é um projeto de alta tecnologia que usa minúsculas sondas de vídeo. "Com historiadores da arte e cientistas combinando evidência histórica e tecnologia, essa equipe de pesquisa solucionou um mistério de mais de 500 anos", afirmou Terry Garcia, vice-presidente da National Geographic Society, dos Estados Unidos, que financiou a pesquisa.
O projeto para encontrar o que ficou conhecido como o "Leonardo Perdido" é polêmico, em parte porque os pesquisadores tiveram de abrir diversos orifícios em uma obra existente e porque nem todos concordam que o afresco de Leonardo ainda esteja ali.
No início do século 16, os líderes de Florença encomendaram a Leonardo, então no auge da carreira, um enorme afresco celebrando a vitória da República de Florença sobre a milanesa em uma batalha ocorrida nas planícies de Anghiari em 29 de junho de 1440. Leonardo, que considerava a guerra uma "loucura bestial", retratou um grupo de cavalos e cavaleiros em uma luta furiosa.
sábado, 3 de março de 2012
Educação
Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.
Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Governo vai alterar Acordo Ortográfico
O secretário de Estado da Cultura admitiu ontem em entrevista à TVI-24 alterar até 2015 algumas regras do novo Acordo Ortográfico, que já está em vigor nos organismos do Estado desde janeiro deste ano.
Manifestando o seu desacordo com algumas normas, Francisco José Viegas lembrou que "do ponto de vista teórico, a ortografia é uma coisa artificial. Portanto, podemos mudá-la. Até 2015 podemos corrigi-la, temos essa possibilidade e vamos usá-la. Nós temos que aperfeiçoar o que há para aperfeiçoar. Temos três anos para o fazer".
Questionado sobre a polémica decisão de Vasco Graça Moura que ordenou aos serviços internos do Centro Cultural de Belém (CCB) que não apliquem o novo acordo, o responsável pela pasta da cultura começou por lembrar que o presidente do CCB "é uma das pessoas que mais refletiu e se empenhou no combate contra o Acordo Ortográfico" para seguidamente lembrar aqueles que "não têm qualquer intimidade nem com a escrita, nem com a ortografia, terem vindo criticar e pedir sanções".
"Para mim é um não-problema. Os materiais impressos e oficiais do CCB obedecem a uma norma geral que vigora desde 1 de janeiro em todos os organismos sob tutela do Estado. O Vasco Graça Moura, um dos grandes autores da nossa língua, escreverá como lhe apetecer", acrescentou o governante.
"Às vezes quando escrevo como escritor tenho dúvidas e vou fazer uso dessa possibilidade, como todos os portugueses podem fazer uso dessa possibilidade, isto é, a competência que têm para escolher a sua ortografia. Não há uma polícia da língua. Há um acordo que não implica sanções graves para nenhum de nós", rematou Francisco José Viegas.
http://aeiou.expresso.pt/governo-vai-alterar-acordo-ortografico=f708008#ixzz1noEgfVKt
Que Educação?
Mau comportamento é fruto da educação dada pelos pais desde o berço, segundo uma investigação
As práticas educativas parentais desde o nascimento dos filhos são responsáveis, em noventa por cento dos casos, por comportamentos inadequados como o bullying e a indisciplina escolar, defende em livro o investigador e psicólogo Luís Maia.
As práticas educativas parentais desde o nascimento dos filhos são responsáveis, em noventa por cento dos casos, por comportamentos inadequados como o bullying e a indisciplina escolar, defende em livro o investigador e psicólogo Luís Maia.
E Tudo começa no Berço, é o título do livro a ser lançado na segunda-feira, no qual o autor defende que é desde o nascimento da criança que se desenvolvem grande parte das suas características, positivas ou negativas. "Perdoem-me pais, mas a culpa de muitos de nós não termos controlo sobre o comportamento dos nossos filhos, estou convencido, não é dos filhos, nem da sociedade: é nossa", escreve o autor alertando para a necessidade de os pais estarem mais presentes na vida dos filhos.
Partindo de exemplos práticos, Luís Maia pretende demonstrar como a desresponsabilização dos membros familiares e educadores próximos das crianças e adolescentes apenas contribui para a acomodação a uma sociedade desumanizada.
Então haverá ou não uma relação entre o comportamento das crianças e a forma como são educadas desde bebés? Na opinião do psicólogo, baseada em 20 anos de prática clínica, essa relação é bem evidente e manifesta-se em 90 por cento dos casos. "Na minha opinião cerca de 90% da responsabilidade do comportamento inadequado das crianças e adolescentes está sedeado nas práticas educativas nos primeiros dias e anos da criança", disse em declarações à Lusa, adiantando que na maioria dos casos são os pais que precisam de ajuda para se reorientarem na educação dos seus filhos.
Luís Maia explica que nos milhares de casos que já atendeu, quando começa a investigar as causas dos comportamentos inadequados das crianças quer sejam de indisciplina escolar, de violência contra os pares ou de outras atitudes antissociais, na maioria das vezes os pais foram orientados percebendo que eram as suas práticas educativas que deveriam ser alteradas.
A má prática educativa, explicou, ocorre em todas classes socioeconómicas e mesmo em ambientes familiares normais quando por exemplo os pais se desautorizam em frente à criança, quando quebram rotinas ou quando delegam competências.
A sociedade, defende o autor em declarações à agência Lusa, desaprendeu a arte de educar os filhos e a comportarem-se em sociedade, delegando nas estruturas essa responsabilidade. Uma aposta que considera errada.
A educação desde o nascimento, diz, determina efetivamente o percurso de uma criança, porque "tudo começa no berço" à exceção de uma pequena minoria em que há de facto problemas no desenvolvimento ou distúrbios psicopatológicos.
O livro é baseado em vivências e casos reais, fruto da experiência do autor no acompanhamento de jovens e famílias.
Trata-se de um guia com informações dedicadas à boa aplicação da prática educativa, para pais, educadores, cuidadores, educadores de infância, professores dos mais variados níveis de ensino, psicopedagogos, psicólogos, técnicos de saúde mental, entre outros.
Partindo de exemplos práticos, Luís Maia pretende demonstrar como a desresponsabilização dos membros familiares e educadores próximos das crianças e adolescentes apenas contribui para a acomodação a uma sociedade desumanizada.
Então haverá ou não uma relação entre o comportamento das crianças e a forma como são educadas desde bebés? Na opinião do psicólogo, baseada em 20 anos de prática clínica, essa relação é bem evidente e manifesta-se em 90 por cento dos casos. "Na minha opinião cerca de 90% da responsabilidade do comportamento inadequado das crianças e adolescentes está sedeado nas práticas educativas nos primeiros dias e anos da criança", disse em declarações à Lusa, adiantando que na maioria dos casos são os pais que precisam de ajuda para se reorientarem na educação dos seus filhos.
Luís Maia explica que nos milhares de casos que já atendeu, quando começa a investigar as causas dos comportamentos inadequados das crianças quer sejam de indisciplina escolar, de violência contra os pares ou de outras atitudes antissociais, na maioria das vezes os pais foram orientados percebendo que eram as suas práticas educativas que deveriam ser alteradas.
A má prática educativa, explicou, ocorre em todas classes socioeconómicas e mesmo em ambientes familiares normais quando por exemplo os pais se desautorizam em frente à criança, quando quebram rotinas ou quando delegam competências.
A sociedade, defende o autor em declarações à agência Lusa, desaprendeu a arte de educar os filhos e a comportarem-se em sociedade, delegando nas estruturas essa responsabilidade. Uma aposta que considera errada.
A educação desde o nascimento, diz, determina efetivamente o percurso de uma criança, porque "tudo começa no berço" à exceção de uma pequena minoria em que há de facto problemas no desenvolvimento ou distúrbios psicopatológicos.
O livro é baseado em vivências e casos reais, fruto da experiência do autor no acompanhamento de jovens e famílias.
Trata-se de um guia com informações dedicadas à boa aplicação da prática educativa, para pais, educadores, cuidadores, educadores de infância, professores dos mais variados níveis de ensino, psicopedagogos, psicólogos, técnicos de saúde mental, entre outros.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Educação Ambiental
Com vista a uma educação que desenvolva competências ambientais no que se refere aos atores do futuro, a escola como lugar privilegiado de aprendizagem, deve proporcionar aos alunos a aquisição de valores e promover atitudes e comportamentos pró-ambientais, invertendo a tendência atual, que compromete a existência da própria espécie humana. A Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável 2015 e respetivo Plano de Implementação, pode ser consultada na Resolução do Conselho de Ministros 109/2007.
Guiões pedagógicos: Educação ambiental - Conhecer e preservar as Florestas e Educação para a Sustentabilidade - Carta da Terra
A DECO leva a efeito um Concurso com o objetivo de premiar as Escolas que realizem projetos promotores de comportamentos de consumo mais sustentáveis, no que respeita à utilização da energia elétrica, durante o ano letivo 2011/2012.
Neste concurso nacional, onde a criatividade e a originalidade serão postas à prova, a DECO e o Programa Eco-Escolas desafiam as escolas a desenvolverem projetos e atividades inovadoras e criativas, dirigidas a toda a comunidade educativa (alunos, professores, pessoal auxiliar, pais e encarregados de educação) e também à comunidade local, que contribuam para a sua sensibilização e conduzam à melhoria das suas competências para um uso sustentável e eficiente da energia eléctrica.
O CONCURSO ESCOLA SUSTENTÁVEL – ENERGIA destina-se a todos os estabelecimentos de ensino público e privado com ensino básico (1º, 2º e 3º ciclo) e secundário de Portugal Continental e Regiões Autónomas. No âmbito desta iniciativa a DECO dispõe de um novo site (www.escolasustentavel.com) e de um novo e-mail (escolasustentavel@deco.pt) para promover a partilha e disseminação de informação e de recursos educativos junto dos estabelecimentos de ensino e incentivar os mesmos a desenvolver projetos e atividades de promoção de eficiência energética na escola e na comunidade. Cartaz Escola Sustentável Folheto Escola Sustentável
Para mais esclarecimentos sobre o “Concurso Escola Sustentável – Energia” poderão contactar pelo telefone 21 3710214 e pelo e-mail escolasustentavel@deco.pt.
Com vista a uma educação que desenvolva competências ambientais no que se refere aos atores do futuro, a escola como lugar privilegiado de aprendizagem, deve proporcionar aos alunos a aquisição de valores e promover atitudes e comportamentos pró-ambientais, invertendo a tendência atual, que compromete a existência da própria espécie humana. A Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável 2015 e respetivo Plano de Implementação, pode ser consultada na Resolução do Conselho de Ministros 109/2007.
Guiões pedagógicos: Educação ambiental - Conhecer e preservar as Florestas e Educação para a Sustentabilidade - Carta da Terra
A DECO leva a efeito um Concurso com o objetivo de premiar as Escolas que realizem projetos promotores de comportamentos de consumo mais sustentáveis, no que respeita à utilização da energia elétrica, durante o ano letivo 2011/2012.
Neste concurso nacional, onde a criatividade e a originalidade serão postas à prova, a DECO e o Programa Eco-Escolas desafiam as escolas a desenvolverem projetos e atividades inovadoras e criativas, dirigidas a toda a comunidade educativa (alunos, professores, pessoal auxiliar, pais e encarregados de educação) e também à comunidade local, que contribuam para a sua sensibilização e conduzam à melhoria das suas competências para um uso sustentável e eficiente da energia eléctrica.
O CONCURSO ESCOLA SUSTENTÁVEL – ENERGIA destina-se a todos os estabelecimentos de ensino público e privado com ensino básico (1º, 2º e 3º ciclo) e secundário de Portugal Continental e Regiões Autónomas. No âmbito desta iniciativa a DECO dispõe de um novo site (www.escolasustentavel.com) e de um novo e-mail (escolasustentavel@deco.pt) para promover a partilha e disseminação de informação e de recursos educativos junto dos estabelecimentos de ensino e incentivar os mesmos a desenvolver projetos e atividades de promoção de eficiência energética na escola e na comunidade. Cartaz Escola Sustentável Folheto Escola Sustentável
Para mais esclarecimentos sobre o “Concurso Escola Sustentável – Energia” poderão contactar pelo telefone 21 3710214 e pelo e-mail escolasustentavel@deco.pt.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
DIA INTERNACIONAL DA MEMÓRIA DO HOLOCAUSTO
27 de janeiro de 2012
O Dia Internacional em memória das Vítimas do Holocausto, comemorado anualmente no dia 27 de janeiro, foi criado pela Assembleia-Geral das Nações Unidas, através da resolução 60/7 de 1 de novembro de 2005. Nesse mesmo ano, o Parlamento Europeu estabeleceu também o dia 27 de janeiro como o dia Europeu de Memória do Holocausto.
Considerando que Portugal foi um dos países que aprovou a Resolução 60/7, a Assembleia da República determinou, nos termos do n.º 5 do artigo 166º da Constituição Portuguesa, associar-se à comemoração internacional, lembrando e homenageando a memória das vítimas que pereceram, assim como assumir o compromisso de promover a memória e a educação sobre o Holocausto nas escolas e universidades, nas nossas comunidades e outras instituições, para que as gerações futuras possam compreender as causas do Holocausto e refletir sobre as suas consequências [Resolução da Assembleia da República n.º 10/2010, de 2 de Fevereiro].
Em Portugal, este dia tem sido evocado, ao longo dos anos, por muitos estabelecimentos de ensino, associações, organizações não-governamentais e cidadãos em geral, bem como por organismos e entidades oficiais portuguesas, nomeadamente pela Assembleia da República, que no presente ano de 2012 assinala o Dia da Memória do Holocausto nos dias 26 e 27 de janeiro.
Em 2012, a evocação do Dia Internacional da Memória do Holocausto centra-se em torno do tema “As Crianças e o Holocausto”. Com este tema, a ONU pretende lembrar o milhão e meio de crianças judias que pereceram no Holocausto, a par das centenas de crianças de etnia cigana (Roma e Sinti), deficientes e outras, que sofreram e morreram sob o regime nazi. Enquanto algumas crianças conseguiram sobreviver, escondendo-se ou refugiando-se, muitos outras foram vítimas de experiências médicas ou enviadas para as câmaras de gás imediatamente após a sua chegada aos campos de concentração. A escolha deste tema tem grande relevância no século XXI, uma vez que a violência assume particular impacto sobre as crianças.
Em 2012, a evocação do Dia Internacional da Memória do Holocausto centra-se em torno do tema “As Crianças e o Holocausto”. Com este tema, a ONU pretende lembrar o milhão e meio de crianças judias que pereceram no Holocausto, a par das centenas de crianças de etnia cigana (Roma e Sinti), deficientes e outras, que sofreram e morreram sob o regime nazi. Enquanto algumas crianças conseguiram sobreviver, escondendo-se ou refugiando-se, muitos outras foram vítimas de experiências médicas ou enviadas para as câmaras de gás imediatamente após a sua chegada aos campos de concentração. A escolha deste tema tem grande relevância no século XXI, uma vez que a violência assume particular impacto sobre as crianças.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Revisão da Estrutura Curricular
O Ministério da Educação e Ciência apresenta hoje a proposta-base da Revisão da Estrutura Curricular, dando assim início a um período de consulta pública. As propostas agora apresentadas vêm dar continuidade aos ajustamentos efectuados em Julho de 2011 concretizados no Decreto-Lei n.º 94/2011, de 3 de Agosto, na organização curricular dos 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico. Pretende-se agora ir mais além, concretizando medidas que ajustam os currículos às necessidades de um ensino moderno e exigente, tendo em vista uma melhoria dos resultados escolares dos nossos alunos e uma gestão racional dos recursos.
A etapa de revisão da estrutura curricular que agora se inicia abre caminho a reformas curriculares mais profundas que permitirão melhorar significativamente o ensino das disciplinas fundamentais. Neste sentido, criará as condições para uma definição das metas de aprendizagem disciplinares e reformulação posterior dos programas com vista a um trabalho consistente de alunos e professores na melhoria da aprendizagem.
A etapa de revisão da estrutura curricular que agora se inicia abre caminho a reformas curriculares mais profundas que permitirão melhorar significativamente o ensino das disciplinas fundamentais. Neste sentido, criará as condições para uma definição das metas de aprendizagem disciplinares e reformulação posterior dos programas com vista a um trabalho consistente de alunos e professores na melhoria da aprendizagem.
Para saber mais..Fonte: http://educar.files.wordpress.com/2011/12/revisao-curricular.pdf
sábado, 5 de novembro de 2011
Perda de valores
Currículo
Durante os últimos anos, Portugal vem assistindo a uma perda de valores e interesses nacionais colectivos. Verifica-se na sociedade actual uma incrível perda de valores, que se traduz em vidas cada vez mais desorientadas e vazias. Mas pior que a perda de valores é a adopção de novos valores, que nos levam a estilos de vida fáceis, vulgares, frívolos, iludidos, também eles vazios. As escolas são cada vez menos, os chamados modelos ideais de transmissão de valores às nossas crianças, elas estão a ficar desprovidas de valores. Os pais constituem o agente da socialização mais influente no que se refere à aquisição de comportamentos e atitudes nas práticas diárias das crianças e jovens, ora se as crianças chegam à escola sem valores como: a honestidade, a lealdade, a camaradagem, a dignidade, o respeito mútuo, qual é o papel dos professores? Devem eles, estar preparados para cumprir as suas responsabilidades, não só em relação a si próprios, mas fundamentalmente junto daqueles a quem devem servir, ou seja, as crianças e os jovens, contudo, não é fácil modificarem-se comportamentos e atitudes, é sem dúvida uma tarefa a exigir um empenhamento diversificado de todos os que a diferentes níveis têm responsabilidades na estruturação da educação para os valores. Perante uma realidade social que é pouco apelativa para o respeito de valores, qual o significado e que repercussões vai ter na formação do aluno, falar-lhe em responsabilidade, lealdade, compreensão, respeito pelo outros, em aquiescência e respeito pelas regras estabelecidas ou em equidade de oportunidades, a serem aplicadas durante a sua presença nas actividades escolares, quando a criança, no seu dia-a-dia, em casa, nos transportes, na rua do seu bairro, no centro comercial, no supermercado, na praia?, é constantemente ?bombardeada? de anti-valores, ou seja de comportamentos que são o completo antagónico do que devem ser os valores íntegros do ser humano.Perguntamos, então qual o papel da escola? Deve a escola ser reestruturada de base e ter em atenção a educação para os valores, ou deve procurar atingir resultados acima de qualquer valor, ou seja, devemos educar as nossas crianças para a vitória, ou devemos preocuparmo-nos com a educação de valores como o respeito, a dignidade, a lealdade. A educação é um dever só da escola ou, a família desempenha um papel preponderante neste processo? O que se verifica é que a família procura desculpabilizar o insucesso escolar dos seus filhos com a escola, a família no nosso entender deve assumir a principal culpa do insucesso escolar, tal como do insucesso de transmissão de valores que os seus filhos seguirão pelo seu percurso de vida, visto ser ela o principal agente de transmissão de comportamentos.Numa sociedade em que impera a insolência, o desrespeito, a ofensa, a afronta, a escola assume um papel preponderante, os professores são os principais agentes capazes de lutar contra a atonia que reina fora das escolas, devem ser vistos como o riqueza da sociedade e não como meros meios de emissão de conhecimentos.A família tem pois, que assumir as suas responsabilidades na educação dos seus filhos, e não exonerar essas funções na escola, mais propriamente nos professores, contudo os pais, a família, vêem os professores, que ensinam e educam os seus filhos, peças de um processo que se comutam irreflectidamente. A educação nos valores e para os valores é uma urgência na nossa sociedade, enquanto a família estiver de costas voltadas para com os professores, estarão de costas voltadas para com os seus filhos.A educação para os valores deve ser então, equacionada, mas o mesmo só será possível quando a sociedade se unir em torno desta amarga realidade a que estamos constrangidos.
Durante os últimos anos, Portugal vem assistindo a uma perda de valores e interesses nacionais colectivos. Verifica-se na sociedade actual uma incrível perda de valores, que se traduz em vidas cada vez mais desorientadas e vazias. Mas pior que a perda de valores é a adopção de novos valores, que nos levam a estilos de vida fáceis, vulgares, frívolos, iludidos, também eles vazios. As escolas são cada vez menos, os chamados modelos ideais de transmissão de valores às nossas crianças, elas estão a ficar desprovidas de valores. Os pais constituem o agente da socialização mais influente no que se refere à aquisição de comportamentos e atitudes nas práticas diárias das crianças e jovens, ora se as crianças chegam à escola sem valores como: a honestidade, a lealdade, a camaradagem, a dignidade, o respeito mútuo, qual é o papel dos professores? Devem eles, estar preparados para cumprir as suas responsabilidades, não só em relação a si próprios, mas fundamentalmente junto daqueles a quem devem servir, ou seja, as crianças e os jovens, contudo, não é fácil modificarem-se comportamentos e atitudes, é sem dúvida uma tarefa a exigir um empenhamento diversificado de todos os que a diferentes níveis têm responsabilidades na estruturação da educação para os valores. Perante uma realidade social que é pouco apelativa para o respeito de valores, qual o significado e que repercussões vai ter na formação do aluno, falar-lhe em responsabilidade, lealdade, compreensão, respeito pelo outros, em aquiescência e respeito pelas regras estabelecidas ou em equidade de oportunidades, a serem aplicadas durante a sua presença nas actividades escolares, quando a criança, no seu dia-a-dia, em casa, nos transportes, na rua do seu bairro, no centro comercial, no supermercado, na praia?, é constantemente ?bombardeada? de anti-valores, ou seja de comportamentos que são o completo antagónico do que devem ser os valores íntegros do ser humano.Perguntamos, então qual o papel da escola? Deve a escola ser reestruturada de base e ter em atenção a educação para os valores, ou deve procurar atingir resultados acima de qualquer valor, ou seja, devemos educar as nossas crianças para a vitória, ou devemos preocuparmo-nos com a educação de valores como o respeito, a dignidade, a lealdade. A educação é um dever só da escola ou, a família desempenha um papel preponderante neste processo? O que se verifica é que a família procura desculpabilizar o insucesso escolar dos seus filhos com a escola, a família no nosso entender deve assumir a principal culpa do insucesso escolar, tal como do insucesso de transmissão de valores que os seus filhos seguirão pelo seu percurso de vida, visto ser ela o principal agente de transmissão de comportamentos.Numa sociedade em que impera a insolência, o desrespeito, a ofensa, a afronta, a escola assume um papel preponderante, os professores são os principais agentes capazes de lutar contra a atonia que reina fora das escolas, devem ser vistos como o riqueza da sociedade e não como meros meios de emissão de conhecimentos.A família tem pois, que assumir as suas responsabilidades na educação dos seus filhos, e não exonerar essas funções na escola, mais propriamente nos professores, contudo os pais, a família, vêem os professores, que ensinam e educam os seus filhos, peças de um processo que se comutam irreflectidamente. A educação nos valores e para os valores é uma urgência na nossa sociedade, enquanto a família estiver de costas voltadas para com os professores, estarão de costas voltadas para com os seus filhos.A educação para os valores deve ser então, equacionada, mas o mesmo só será possível quando a sociedade se unir em torno desta amarga realidade a que estamos constrangidos.
domingo, 23 de outubro de 2011
Ações - o que são?
Uma empresa necessita de diversos activos como, por exemplo, escritórios e computadores. Para pagar estes mesmos activos, a empresa precisa de dinheiro. Pode optar por pedir um empréstimo ou pode emitir valores mobiliários, como obrigações ou acções. Os investidores podem comprar estes valores mobiliários, injectando na empresa o capital necessário. A oferta de valores mobiliários é efectuada no chamado mercado primário.
Ao comprar uma acção, um investidor está, na verdade, a adquirir uma pequena parte da empresa ou, por outras palavras, passa a deter uma acção da empresa. Este accionista tem o direito de voto nas assembleias gerais de accionistas e a uma parte dos lucros da empresa, chamados dividendos. Apesar da acção detida representar uma parte da empresa, o accionista não pode ser responsabilizado pelas respectivas dívidas.
As acções são investimentos susceptíveis de serem negociados. A negociação de acções é efectuada no chamado mercado secundário.
Fonte: http://www.euronext.com/editorial/wide/editorial-2284-PT.html
Uma empresa necessita de diversos activos como, por exemplo, escritórios e computadores. Para pagar estes mesmos activos, a empresa precisa de dinheiro. Pode optar por pedir um empréstimo ou pode emitir valores mobiliários, como obrigações ou acções. Os investidores podem comprar estes valores mobiliários, injectando na empresa o capital necessário. A oferta de valores mobiliários é efectuada no chamado mercado primário.
Ao comprar uma acção, um investidor está, na verdade, a adquirir uma pequena parte da empresa ou, por outras palavras, passa a deter uma acção da empresa. Este accionista tem o direito de voto nas assembleias gerais de accionistas e a uma parte dos lucros da empresa, chamados dividendos. Apesar da acção detida representar uma parte da empresa, o accionista não pode ser responsabilizado pelas respectivas dívidas.
As acções são investimentos susceptíveis de serem negociados. A negociação de acções é efectuada no chamado mercado secundário.
Fonte: http://www.euronext.com/editorial/wide/editorial-2284-PT.html
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Depósitos prometem 6,2%, mas rendem menos
Com dificuldade em obterem financiamento externo, os bancos viraram-se para a captação de poupanças cá dentro. Os depósitos de taxa crescente prometem rendimentos na casa dos 6%, mas são um engodo, revela a PROTESTE POUPANÇA de maio.
O boletim financeiro da DECO PROTESTE analisou 38 depósitos de taxa crescente e concluiu que vários atingem os 6%, mas apenas no último período. No primeiro ano, todos rendem menos do que a inflação prevista para 2011 (3,6%) e menos até do que o melhor depósito a 12 meses (3,7% líquidos). O rendimento efetivo líquido, ou seja, o rendimento anual para a totalidade da aplicação é bastante mais baixo do que o sugerido nos anúncios publicitários: 3,8% líquidos, na melhor das hipóteses. Se tem a certeza de que não necessita do capital a médio/longo prazo pode optar por alternativas mais rentáveis.
De acordo com aquela publicação financeira, os Certificados do Tesouro (5,3% a 5 anos) e as Obrigações do Tesouro, cujo rendimento já supera os 10% ao ano para quem mantiver até ao vencimento (prazo de 3 anos), são as opções mais interessantes.
A PROTESTE POUPANÇA sempre se bateu junto das entidades reguladoras por uma maior transparência e controlo da publicidade. Há cerca de um ano, o Banco de Portugal introduziu legislação que proíbe a utilização de designações enganadoras nos depósitos. No caso dos depósitos, o anúncio de rentabilidades que induziam em erro e escondiam a taxa efetiva é agora algo do passado. No entanto, vários anúncios continuam a contornar a legislação, usando expressões como "até 6%", por exemplo, para cativar o consumidor. Apesar de legais, estas técnicas de marketing são enganadoras e podem contribuir para decisões de investimento menos acertadas, alerta a DECO.
Os produtos sob a forma de depósito já apresentam a informação de forma bastante clara na Ficha de Informação Normalizada (FIN). Mas as exigências informativas variam consoante o tipo de produto. Os seguros e as obrigações de caixa não obedecem às mesmas regras, pelo que os dados disponibilizados poderão ser menos transparentes. Segundo a Associação para Defesa do Consumidor, deveriam existir regras uniformes para todos os produtos financeiros.
03.05.2011
Com dificuldade em obterem financiamento externo, os bancos viraram-se para a captação de poupanças cá dentro. Os depósitos de taxa crescente prometem rendimentos na casa dos 6%, mas são um engodo, revela a PROTESTE POUPANÇA de maio.
O boletim financeiro da DECO PROTESTE analisou 38 depósitos de taxa crescente e concluiu que vários atingem os 6%, mas apenas no último período. No primeiro ano, todos rendem menos do que a inflação prevista para 2011 (3,6%) e menos até do que o melhor depósito a 12 meses (3,7% líquidos). O rendimento efetivo líquido, ou seja, o rendimento anual para a totalidade da aplicação é bastante mais baixo do que o sugerido nos anúncios publicitários: 3,8% líquidos, na melhor das hipóteses. Se tem a certeza de que não necessita do capital a médio/longo prazo pode optar por alternativas mais rentáveis.
De acordo com aquela publicação financeira, os Certificados do Tesouro (5,3% a 5 anos) e as Obrigações do Tesouro, cujo rendimento já supera os 10% ao ano para quem mantiver até ao vencimento (prazo de 3 anos), são as opções mais interessantes.
A PROTESTE POUPANÇA sempre se bateu junto das entidades reguladoras por uma maior transparência e controlo da publicidade. Há cerca de um ano, o Banco de Portugal introduziu legislação que proíbe a utilização de designações enganadoras nos depósitos. No caso dos depósitos, o anúncio de rentabilidades que induziam em erro e escondiam a taxa efetiva é agora algo do passado. No entanto, vários anúncios continuam a contornar a legislação, usando expressões como "até 6%", por exemplo, para cativar o consumidor. Apesar de legais, estas técnicas de marketing são enganadoras e podem contribuir para decisões de investimento menos acertadas, alerta a DECO.
Os produtos sob a forma de depósito já apresentam a informação de forma bastante clara na Ficha de Informação Normalizada (FIN). Mas as exigências informativas variam consoante o tipo de produto. Os seguros e as obrigações de caixa não obedecem às mesmas regras, pelo que os dados disponibilizados poderão ser menos transparentes. Segundo a Associação para Defesa do Consumidor, deveriam existir regras uniformes para todos os produtos financeiros.
03.05.2011
PPR: não invista em 2011
Se subscreveu um plano de poupança-reforma (PPR), não faça novas entregas, pois dificilmente obterá o benefício fiscal. Os fundos mistos e os certificados do Tesouro são o melhor destino para as economias.
Com comissões elevadas e grandes restrições à mobilização antes da reforma, a principal vantagem dos PPR até este ano era a dedução fiscal de € 300 a € 400 no IRS, em função da idade dos subscritores. Mas com os cortes orçamentais impostos pelo Governo, também esta vantagem desapareceu para a esmagadora maioria dos investidores.
Na prática, só quem tem um rendimento mensal próximo do salário mínimo nacional e não contratou seguros de vida, não fez donativos, nem investiu em energias renováveis conseguirá beneficiar da dedução intacta.
Se não reúne estas condições, deixe de fazer entregas para o PPR, mas mantenha a aplicação. O resgate antecipado é penalizado com uma comissão de 10% por cada ano decorrido e perda do benefício fiscal "à saída". Ou seja, em vez de uma taxa de imposto de 8,6%, paga 21,5 por cento. Se está insatisfeito com o seu PPR, pode mudar para um mais rentável e com menos comissões, sugere o boletim financeiro da DECO PROTESTE.
Apesar do revés nos PPR, deve continuar a poupar para a reforma. Em 2011, opte por aplicações com maior liquidez e menos custos. Caso tenha menos de 50 anos e possa investir por um mínimo de 5 anos, escolha uma carteira de fundos de ações e obrigações ou um fundo misto. Em 2010, os mistos defensivos renderam em média 3,3% líquidos, os neutros 7% e os agressivos 8,3 por cento.
Se tem 50 anos ou mais ou não quer arriscar, os certificados do Tesouro são a melhor opção: garantem o capital e não têm custos. Ao subscrever em março, ganha entre 5,3% líquidos ao ano (investimento por 5 anos) e 5,6% (10 anos).
Consulte os PPR mais rentáveis e as Escolhas Acertadas dos fundos no novo portal da PROTESTE POUPANÇA.
Se subscreveu um plano de poupança-reforma (PPR), não faça novas entregas, pois dificilmente obterá o benefício fiscal. Os fundos mistos e os certificados do Tesouro são o melhor destino para as economias.
Com comissões elevadas e grandes restrições à mobilização antes da reforma, a principal vantagem dos PPR até este ano era a dedução fiscal de € 300 a € 400 no IRS, em função da idade dos subscritores. Mas com os cortes orçamentais impostos pelo Governo, também esta vantagem desapareceu para a esmagadora maioria dos investidores.
Na prática, só quem tem um rendimento mensal próximo do salário mínimo nacional e não contratou seguros de vida, não fez donativos, nem investiu em energias renováveis conseguirá beneficiar da dedução intacta.
Se não reúne estas condições, deixe de fazer entregas para o PPR, mas mantenha a aplicação. O resgate antecipado é penalizado com uma comissão de 10% por cada ano decorrido e perda do benefício fiscal "à saída". Ou seja, em vez de uma taxa de imposto de 8,6%, paga 21,5 por cento. Se está insatisfeito com o seu PPR, pode mudar para um mais rentável e com menos comissões, sugere o boletim financeiro da DECO PROTESTE.
Apesar do revés nos PPR, deve continuar a poupar para a reforma. Em 2011, opte por aplicações com maior liquidez e menos custos. Caso tenha menos de 50 anos e possa investir por um mínimo de 5 anos, escolha uma carteira de fundos de ações e obrigações ou um fundo misto. Em 2010, os mistos defensivos renderam em média 3,3% líquidos, os neutros 7% e os agressivos 8,3 por cento.
Se tem 50 anos ou mais ou não quer arriscar, os certificados do Tesouro são a melhor opção: garantem o capital e não têm custos. Ao subscrever em março, ganha entre 5,3% líquidos ao ano (investimento por 5 anos) e 5,6% (10 anos).
Consulte os PPR mais rentáveis e as Escolhas Acertadas dos fundos no novo portal da PROTESTE POUPANÇA.
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Como livrar-se do velho electrodoméstico!
Para dar uma nova vida à sua máquina de lavar roupa antiga, entregue-a na loja onde comprar a nova ou a uma instituição ou peça aos serviços municipais a sua recolha.
Deixar o velho pelo novo Quando encontra um substituto para assumir as funções do antigo aparelho, uma das alternativas é deixar o preterido na loja. Esta é obrigada a aceitá-lo e a assegurar a continuação no ciclo de reciclagem, ou seja, encaminhá-lo para a entidade gestora ou um operador que trate da sua triagem, desmantelamento e reciclagem, ou possível reutilização total ou de certas componentes para revenda ou reparação.
E o que fazer para se ver livre de um aparelho, quando não compra um novo? Esqueça tudo o que já viu perto da sua casa. Deixar um equipamento electrónico de grande porte ao lado do contentor do lixo ou dos ecopontos não é solução: motivos ambientais à parte, as coimas aplicadas podem exceder os 3000 euros.
Caso o aparelho ainda esteja a funcionar ou possa ser reparado, pode doá-lo a uma instituição. Se tiver um "mono doméstico", deve contactar os serviços municipais (a sua câmara ou junta de freguesia) e marcar um dia e uma hora para a recolha, mas nunca deve depositá-lo na via pública, fora do horário combinado. Em alternativa, e para reciclar pequenos equipamentos, como um monitor de computador ou uma lâmpada fluorescente, pode entregá-los em centros de recepção, que os armazenam até serem recolhidos pela entidade gestora que os encaminha para reciclagem. Alguns desses centros coincidem com os ecocentros municipais ou intermunicipais. Outros funcionam em empresas e distribuidores, como é o caso de alguns hipermercados, que armazenam o lixo electrónico. Na maioria dos centros de recepção, o horário de funcionamento limita-se aos dias úteis, durante as horas de expediente, pouco acessíveis ao cidadão comum. Mais: nem todos recebem os vários tipos de resíduos abrangidos pela lei, pelo que um contacto prévio é sempre útil.
E o que fazer para se ver livre de um aparelho, quando não compra um novo? Esqueça tudo o que já viu perto da sua casa. Deixar um equipamento electrónico de grande porte ao lado do contentor do lixo ou dos ecopontos não é solução: motivos ambientais à parte, as coimas aplicadas podem exceder os 3000 euros.
Caso o aparelho ainda esteja a funcionar ou possa ser reparado, pode doá-lo a uma instituição. Se tiver um "mono doméstico", deve contactar os serviços municipais (a sua câmara ou junta de freguesia) e marcar um dia e uma hora para a recolha, mas nunca deve depositá-lo na via pública, fora do horário combinado. Em alternativa, e para reciclar pequenos equipamentos, como um monitor de computador ou uma lâmpada fluorescente, pode entregá-los em centros de recepção, que os armazenam até serem recolhidos pela entidade gestora que os encaminha para reciclagem. Alguns desses centros coincidem com os ecocentros municipais ou intermunicipais. Outros funcionam em empresas e distribuidores, como é o caso de alguns hipermercados, que armazenam o lixo electrónico. Na maioria dos centros de recepção, o horário de funcionamento limita-se aos dias úteis, durante as horas de expediente, pouco acessíveis ao cidadão comum. Mais: nem todos recebem os vários tipos de resíduos abrangidos pela lei, pelo que um contacto prévio é sempre útil.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Sugestão de actividade - Pinhal das Artes 2011
Um Rei Trovador, de seu nome Dinis, entendeu por bem semear um pinhal entre Leiria e o mar. A sombra fresca deste pinhal mistura-se com os aromas do Atlântico ali ao fundo e juntos oferecem-nos o cenário mágico do Pinhal das Artes. Os bebés chegam nos embalos de seus pais, e são recebidos por uma praia de sons, cores, cheiros, movimentos e amigos.
Alguns arriscam ouvir o canto dos pássaros nas madrugadas da mata, enquanto outros preferem os sons da noite. Quem opta por ficar na grande tenda central adormece ao som das sestas cantadas, e ali se perde ouvindo flautas e guitarras, cítaras e oboés. As avós preferem as tendas das canções de embalar seus netos, e os irmãos mais velhos ficam a construir brinquedos da floresta.
Os cavalos chegam com o fresco da tarde, mas as carpas Koi dormem no Pinhal, e este ano terão uma casa especialmente confortável. Uma família repete pela terceira vez a tenda que se pisa, e um bebé teima em comer o fantoche do teatro. Aproximam-se fadas do Pinhal que ofertam sementes da terra e cantam sons dos céus. Eis que começa o baile. Não, são as danças sagradas.
Os pic-nics são eternos. O fresco das acácias e os sons das tendas mais próximas ajudam a partilhar sopinhas e papas, saladas e frutas passadas. Ouvem-se guitarras e concertinas, vai começar o concerto. Concertos para Bebés, para esquilos e outros amigos que ali testemunham a visão do tal Rei Trovador. Vou ao teatro, mas só penso nas histórias à fogueira que vão fechar a noite. Ali adormecemos todos.Adeus, voltaremos a estar juntos. Adeus, tu e eu mais uma vez… assim cantaremos vezes sem conta no Pinhal das Artes deste ano. 29 de Junho a 3 de Julho. Em São Pedro de Moel – Marinha Grande, numa organização SAMP - a maternidade das Artes.
Alguns arriscam ouvir o canto dos pássaros nas madrugadas da mata, enquanto outros preferem os sons da noite. Quem opta por ficar na grande tenda central adormece ao som das sestas cantadas, e ali se perde ouvindo flautas e guitarras, cítaras e oboés. As avós preferem as tendas das canções de embalar seus netos, e os irmãos mais velhos ficam a construir brinquedos da floresta.
Os cavalos chegam com o fresco da tarde, mas as carpas Koi dormem no Pinhal, e este ano terão uma casa especialmente confortável. Uma família repete pela terceira vez a tenda que se pisa, e um bebé teima em comer o fantoche do teatro. Aproximam-se fadas do Pinhal que ofertam sementes da terra e cantam sons dos céus. Eis que começa o baile. Não, são as danças sagradas.
Os pic-nics são eternos. O fresco das acácias e os sons das tendas mais próximas ajudam a partilhar sopinhas e papas, saladas e frutas passadas. Ouvem-se guitarras e concertinas, vai começar o concerto. Concertos para Bebés, para esquilos e outros amigos que ali testemunham a visão do tal Rei Trovador. Vou ao teatro, mas só penso nas histórias à fogueira que vão fechar a noite. Ali adormecemos todos.Adeus, voltaremos a estar juntos. Adeus, tu e eu mais uma vez… assim cantaremos vezes sem conta no Pinhal das Artes deste ano. 29 de Junho a 3 de Julho. Em São Pedro de Moel – Marinha Grande, numa organização SAMP - a maternidade das Artes.
NOTA: no ano em que passam 750 anos do nascimento de El-Rei D. Dinis, que melhor forma de o homenagear do que ir ao seu Pinhal, ouvir música, brincar com os meninos e graúdos, ouvir os progressos de pais e filhos? Eu lá estarei na quinta, para ouvir o meu filhote tocar órgão, na sexta para, com os Piccolini Filarmónicos SAMP (Coro e Orquestra de pais e filhos) tocar e cantar e, depois, na mesma noite, às 22.30 horas, no Ponto Novo (um local com torre de vigia de fogos, no cimo de uma duna próxima do local das actividades musicais) fazer uma Observação Astronómica com os meus colegas da Ad Astra - Associação para a Divulgação da Astronomia de Amadores, que repetiremos à mesma hora no sábado.
Venham ver, sentir, cheirar e ouvir um espectáculo único no Mundo...!
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