terça-feira, 29 de maio de 2012

Indisciplina nas Escolas

A indisciplina na sala de aula não é um assunto fácil de abordar. Há casos que ultrapassaram os muros das escolas, tornados públicos e comentados até à exaustão. A comunidade escolar sabe que o tema é delicado. Há mais casos ou menos tolerância para a má educação dentro das escolas? Como lidar com o assunto? O que fazer para que as faltas de respeito não se tornem numa rotina? Os exemplos são importantes, as relações interpessoais devem merecer toda a atenção e o desenvolvimento de competências de autocontrolo e autorregulação na infância pode fazer toda a diferença.

Para Maria José Araújo, docente e investigadora da Escola Superior de Educação do Porto, é preciso alguma atenção a abordar ao tema da indisciplina em contexto escolar. "Temos de ter cuidado para não remeter a discussão desta problemática para o contexto da escola pública e, nesta, para o Ensino Básico, achando que a escola pública é o 'armazém' de todas as desgraças socais". Na sua opinião, os casos mais difíceis de resolução não se podem generalizar sob pena de se ser injusto com alunos e professores. "Frequentemente a dificuldade de discutir a questão da disciplina e/ou falta dela na escola é porque se misturam coisas de âmbitos muito diferentes. Misturam-se aspetos legais, sociais, morais, éticos, etc.", aponta.

A escola, pública ou privada, é o local onde crianças e jovens passam grande parte do seu tempo e é olhada como uma instituição que deve promover a participação e a justiça. E há uma pergunta que, segundo a investigadora, deve ser feita. "A questão que se coloca e como é que os estudantes podem participar ativamente nos processos que lhe dizem respeito?" "Se os alunos não se sentem parte da escola não a respeitam e compete aos professores mostrar o que é o respeito. "Que esforço temos nós, professores, de fazer para ajudar os estudantes a compreender que a escola é, também, deles? Esta é uma questão central."
fonte: Educare
Professores questionam avaliação de Novas Oportunidades
Lusa / EDUCARE
O Sindicato dos Professores do Norte desconfia das intenções do Governo ao não esperar pelo estudo de Roberto Carneiro sobre as Novas Oportunidades, optando por dar relevo um outro estudo que liga o programa à empregabilidade.

Fonte: http://www.educare.pt/educare/Educare.aspx