quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Governo vai alterar Acordo Ortográfico


O secretário de Estado da Cultura admitiu ontem em entrevista à TVI-24 alterar até 2015 algumas regras do novo Acordo Ortográfico, que já está em vigor nos organismos do Estado desde janeiro deste ano.
Manifestando o seu desacordo com algumas normas, Francisco José Viegas lembrou que "do ponto de vista teórico, a ortografia é uma coisa artificial. Portanto, podemos mudá-la. Até 2015 podemos corrigi-la, temos essa possibilidade e vamos usá-la. Nós temos que aperfeiçoar o que há para aperfeiçoar. Temos três anos para o fazer".
Questionado sobre a polémica decisão de Vasco Graça Moura que ordenou aos serviços internos do Centro Cultural de Belém (CCB) que não apliquem o novo acordo, o responsável pela pasta da cultura começou por lembrar que o presidente do CCB "é uma das pessoas que mais refletiu e se empenhou no combate contra o Acordo Ortográfico" para seguidamente lembrar aqueles que "não têm qualquer intimidade nem com a escrita, nem com a ortografia, terem vindo criticar e pedir sanções".
"Para mim é um não-problema. Os materiais impressos e oficiais do CCB obedecem a uma norma geral que vigora desde 1 de janeiro em todos os organismos sob tutela do Estado. O Vasco Graça Moura, um dos grandes autores da nossa língua, escreverá como lhe apetecer", acrescentou o governante.
"Às vezes quando escrevo como escritor tenho dúvidas e vou fazer uso dessa possibilidade, como todos os portugueses podem fazer uso dessa possibilidade, isto é, a competência que têm para escolher a sua ortografia. Não há uma polícia da língua. Há um acordo que não implica sanções graves para nenhum de nós", rematou Francisco José Viegas.
http://aeiou.expresso.pt/governo-vai-alterar-acordo-ortografico=f708008#ixzz1noEgfVKt

Que Educação?

Mau comportamento é fruto da educação dada pelos pais desde o berço, segundo uma investigação

As práticas educativas parentais desde o nascimento dos filhos são responsáveis, em noventa por cento dos casos, por comportamentos inadequados como o bullying e a indisciplina escolar, defende em livro o investigador e psicólogo Luís Maia.

E Tudo começa no Berço, é o título do livro a ser lançado na segunda-feira, no qual o autor defende que é desde o nascimento da criança que se desenvolvem grande parte das suas características, positivas ou negativas. "Perdoem-me pais, mas a culpa de muitos de nós não termos controlo sobre o comportamento dos nossos filhos, estou convencido, não é dos filhos, nem da sociedade: é nossa", escreve o autor alertando para a necessidade de os pais estarem mais presentes na vida dos filhos.
Partindo de exemplos práticos, Luís Maia pretende demonstrar como a desresponsabilização dos membros familiares e educadores próximos das crianças e adolescentes apenas contribui para a acomodação a uma sociedade desumanizada.
Então haverá ou não uma relação entre o comportamento das crianças e a forma como são educadas desde bebés? Na opinião do psicólogo, baseada em 20 anos de prática clínica, essa relação é bem evidente e manifesta-se em 90 por cento dos casos. "Na minha opinião cerca de 90% da responsabilidade do comportamento inadequado das crianças e adolescentes está sedeado nas práticas educativas nos primeiros dias e anos da criança", disse em declarações à Lusa, adiantando que na maioria dos casos são os pais que precisam de ajuda para se reorientarem na educação dos seus filhos.
Luís Maia explica que nos milhares de casos que já atendeu, quando começa a investigar as causas dos comportamentos inadequados das crianças quer sejam de indisciplina escolar, de violência contra os pares ou de outras atitudes antissociais, na maioria das vezes os pais foram orientados percebendo que eram as suas práticas educativas que deveriam ser alteradas.
A má prática educativa, explicou, ocorre em todas classes socioeconómicas e mesmo em ambientes familiares normais quando por exemplo os pais se desautorizam em frente à criança, quando quebram rotinas ou quando delegam competências.
A sociedade, defende o autor em declarações à agência Lusa, desaprendeu a arte de educar os filhos e a comportarem-se em sociedade, delegando nas estruturas essa responsabilidade. Uma aposta que considera errada.
A educação desde o nascimento, diz, determina efetivamente o percurso de uma criança, porque "tudo começa no berço" à exceção de uma pequena minoria em que há de facto problemas no desenvolvimento ou distúrbios psicopatológicos.
O livro é baseado em vivências e casos reais, fruto da experiência do autor no acompanhamento de jovens e famílias.
Trata-se de um guia com informações dedicadas à boa aplicação da prática educativa, para pais, educadores, cuidadores, educadores de infância, professores dos mais variados níveis de ensino, psicopedagogos, psicólogos, técnicos de saúde mental, entre outros.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Educação Ambiental
Com vista a uma educação que desenvolva competências ambientais no que se refere aos atores do futuro, a escola como lugar privilegiado de aprendizagem, deve proporcionar aos alunos a aquisição de valores e promover atitudes e comportamentos pró-ambientais, invertendo a tendência atual, que compromete a existência da própria espécie humana. A Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável 2015 e respetivo Plano de Implementação, pode ser consultada na Resolução do Conselho de Ministros 109/2007.
Guiões pedagógicos: Educação ambiental - Conhecer e preservar as Florestas e Educação para a Sustentabilidade - Carta da Terra

A DECO leva a efeito um Concurso com o objetivo de premiar as Escolas que realizem projetos promotores de comportamentos de consumo mais sustentáveis, no que respeita à utilização da energia elétrica, durante o ano letivo 2011/2012.
Neste concurso nacional, onde a criatividade e a originalidade serão postas à prova, a DECO e o Programa Eco-Escolas desafiam as escolas a desenvolverem projetos e atividades inovadoras e criativas, dirigidas a toda a comunidade educativa (alunos, professores, pessoal auxiliar, pais e encarregados de educação) e também à comunidade local, que contribuam para a sua sensibilização e conduzam à melhoria das suas competências para um uso sustentável e eficiente da energia eléctrica.
O CONCURSO ESCOLA SUSTENTÁVEL – ENERGIA destina-se a todos os estabelecimentos de ensino público e privado com ensino básico (1º, 2º e 3º ciclo) e secundário de Portugal Continental e Regiões Autónomas. No âmbito desta iniciativa a DECO dispõe de um novo site (www.escolasustentavel.com) e de um novo e-mail (escolasustentavel@deco.pt) para promover a partilha e disseminação de informação e de recursos educativos junto dos estabelecimentos de ensino e incentivar os mesmos a desenvolver projetos e atividades de promoção de eficiência energética na escola e na comunidade. Cartaz Escola Sustentável Folheto Escola Sustentável
Para mais esclarecimentos sobre o “Concurso Escola Sustentável – Energia” poderão contactar pelo telefone 21 3710214 e pelo e-mail escolasustentavel@deco.pt.