"Nas compras do dia-a-dia, o consumidor deve fazer uma lista de compras dos bens que necessita antes de sair de casa. Deve ir com tempo livre para fazer as compras, de forma a conseguir comparar os preços. Atenção que os preços mais baixos não estão na direção dos olhos", salientou à agência Lusa Fernanda Santos, coordenadora da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO).
De acordo com a responsável, "os produtos mais baratos não são de má qualidade" e é possível "poupar 800 euros se se optar por marcas próprias" da distribuição.
Aproveitar as promoções e os produtos de época e da região são outros dos conselhos que Fernanda Santos deixa aos consumidores, no Dia Mundial da Poupança, que é hoje assinalado.
"Quando se tem uma alimentação saudável, não é necessário pagar mais por alimentos enriquecidos", alertou.
A especialista lembrou que quem levar as refeições para o trabalho, tomando o pequeno-almoço em casa, poderá poupar sensivelmente 100 euros por mês.
"É preciso que as pessoas se habituem a cozinhar mais em casa, até porque a subida do IVA torna mais caras as refeições fora", realçou, acrescentando que também é recomendado "um melhor aproveitamento das sobras alimentares".
Em casa, a poupança de energia, água e gás, a par das telecomunicações, podem render muitos euros no final do mês, lembrou.
Já deixar de fumar (um maço por dia) pode equivaler a uma poupança de 120 euros por mês.
Utilizar mais os transportes públicos e andar a pé, em vez de depender em demasia do veículo próprio, também permite poupar, ainda mais numa altura em que os preços dos combustíveis estão muito elevados, sem esquecer os custos com as portagens e o estacionamento.
"Os pequenos gestos trazem uma poupança significativa", concluiu.
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