quinta-feira, 28 de julho de 2011

PPR: não invista em 2011
Se subscreveu um plano de poupança-reforma (PPR), não faça novas entregas, pois dificilmente obterá o benefício fiscal. Os fundos mistos e os certificados do Tesouro são o melhor destino para as economias.
Com comissões elevadas e grandes restrições à mobilização antes da reforma, a principal vantagem dos PPR até este ano era a dedução fiscal de € 300 a € 400 no IRS, em função da idade dos subscritores. Mas com os cortes orçamentais impostos pelo Governo, também esta vantagem desapareceu para a esmagadora maioria dos investidores.
Na prática, só quem tem um rendimento mensal próximo do salário mínimo nacional e não contratou seguros de vida, não fez donativos, nem investiu em energias renováveis conseguirá beneficiar da dedução intacta.
Se não reúne estas condições, deixe de fazer entregas para o PPR, mas mantenha a aplicação. O resgate antecipado é penalizado com uma comissão de 10% por cada ano decorrido e perda do benefício fiscal "à saída". Ou seja, em vez de uma taxa de imposto de 8,6%, paga 21,5 por cento. Se está insatisfeito com o seu PPR, pode mudar para um mais rentável e com menos comissões, sugere o boletim financeiro da DECO PROTESTE.
Apesar do revés nos PPR, deve continuar a poupar para a reforma. Em 2011, opte por aplicações com maior liquidez e menos custos. Caso tenha menos de 50 anos e possa investir por um mínimo de 5 anos, escolha uma carteira de fundos de ações e obrigações ou um fundo misto. Em 2010, os mistos defensivos renderam em média 3,3% líquidos, os neutros 7% e os agressivos 8,3 por cento.
Se tem 50 anos ou mais ou não quer arriscar, os certificados do Tesouro são a melhor opção: garantem o capital e não têm custos. Ao subscrever em março, ganha entre 5,3% líquidos ao ano (investimento por 5 anos) e 5,6% (10 anos).
Consulte os PPR mais rentáveis e as Escolhas Acertadas dos fundos no novo portal da PROTESTE POUPANÇA.

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